DISLEXIA

O problema da dislexia tem causado grandes polêmicas na rede de ensino e nas salas de aula, onde, muitos professores na maioria das vezes, por falta de conhecimento, têm a diagnosticado de forma incorreta e taxam os alunos Disléxicos como preguiçoso, excluindo-os das salas de aula e até mesmo do convívio social. Portanto diagnosticar, conhecer e intervir se faz necessário.
A dislexia nada mais é do que um transtorno caracterizado pela dificuldade que o indivíduo apresenta em aprender soletrar, ler e escrever. As letras ficam dançando em sua mente e ele acaba trocando, não só letras como também os números.
Cabe ao educador observar atentamente todos os seus alunos, fazer registros e os encaminhar a uma equipe multiprofissional formada por Pedagogos, psicopedagogos, piscólogos, fonoaldiólogos para uma melhor avaliação e diagnóstico.
Durante o pré-escolar não se dá o diagnóstico porque o aluno ainda não está alfabetizado, mas alguns comportamentos deve ser registrado para serem lançados na ficha individual desse aluno e acompanhá-lo nas séries posteriores, só a partir do 1º e 2º ano o problema da Dislexia é totalmente desvendado. O professor precisa está atento a algumas atitudes de alunos que apresentam quadro de dislexia, pois eles têm o hábito misturar-se aos que se dizem disléxicos e dificultam assim o trabalho do professor, mas se faz necessário que estejamos atentos a todos os movimentos que os alunos fazem dentro e fora da sala de aula como nas atividades extra-classe por exemplo: recreação, educação física, informática enfim a todas as atividades que não se dizem respeito a sala de aula e inclusive ao comportamento do aluno no seu cotidiano. Isso pode ser feito através da colaboração dos pais e/ou reponsáveis, pois a parceria de ambas as partes é de fundamental importância.
Alguns sinais de Alerta
Na Pré-Escola, como já citei no início, não é possível avaliar com segurança o aluno disléxico antes do 1º ano, ele ainda não é alfabetizado, mas se ele apresentar alguns dos sintomas abaixo, deve ser observado com atenção para um possível diagnóstico.
Imaturidade no tratamento com os outras crianças
Atraso no desnvolvimento visual, da fala e da linguagem
Dificuldades em aprender rimas e canções
Fraco desenvolvimento da coordenação motora
Dificuldades na montagem de quebra-cabeças
Falta de interesse por livros
A partir do 1º ano
Se a criança vem apresentando sinais que serão citados abaixo se faz necessário uma avaliação conjuntajunto aos coordenadores pedagógicos, psicopedagogos e psicólogos fazendo-se necessário a um encaminhamento de um especialista
Dificuldades visuais e de coordenação motor
Probreza no conhecimento referente à rimas e vocabulário
Dificuldade na leitura e na escrita
Dificuldades em copiar de livros ou de lousas
Dificuldades no manuseio de mapas e dicionários
Confusão em posição como por exemplo: direita e esquerda
Dificuldades matemáticas, desenhos geométricos ou decorar sequências
Desatenção, dispersão,desorganização geral e atrasos na entrega de tarefas
Problema de conduta e depressão
      A avaliação deve ser diagnóstica, formativa, individual e coletiva de acordo com as dificuldades do aluno.
      Todas as avaliações citadas acima dá-se através de observações do educador mediante a desenvoltura de cada educando. Na avaliação diagnóstica o educador descobre a dificuldade de aprendizagem e sua causa, fazendo isso ele vai intervir, buscando meios para solucionar o problema. Nunca deve-se taxar o aluno como fraco ou forte, nem separá-los dos demais.
      A avaliação formativa é aquela que se dá através de registros das participações do aluno nas atividades tornando-o capaz de comprender com exatidão o que se pede promovendo-o para séries posteriores. Na  avaliação individual o educador aproveita para dá uma atenção especial ao aluno com dificuldade de aprendizagem e a coletiva  ocorre em conjunto, através de questionamentos orais o educador é capaz de avaliar toda a turma ao mesmo tempo.