A escola do meu sonho é aquela onde os professores não sejam como tijolos, individualistas, e aprendam a trabalhar em equipe, observando os sintomas, mas buscando meios para trabalhar o problema. 
É aquela em que o aluno seja instigado a perguntar
Um cenário em seus seus autores professores e alunos se respeitem
Onde o aluno GOSTE DE ESTUDAR e o professor ENSINE POR PRAZER
Onde a pedagogia da pergunta seja incluída no currículo
Onde a inclusão não seja apenas o direito de entrar em uma escola, mas oportunidade em desenvolver-se física, mental, social e intelectualmente. Superando e ultrapassando as barreiras encontradas no caminho.
É aquela em que o educador seja dinâmico e competente levando o aluno a interpretar com exatidão aquilo que leu.
É aquela que deve ser valorizada pelos órgãos competentes

 
"Professor não é aquele que transmite o conhecimento, mas o que media e favorece condições para que o aluno construa o seu próprio conhecimento." (autora da fraseSouza d- Silvana a Silva Alves)
 
O lúdico como recurso na aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais
A música como instrumento facilitador na aprendizagem
Os contos de fadas como resgate da identidade de menores infratores
Jogos e brincadeiras: facilitadores da aprendizagem e integração dos alunos com altas habilidades/superdotação
A ludicidade como facilitadora na aprendizagem dos disléxicos
Dislexia: o que é?
Jogos intelectivos e o desenvolvimento cognitivo do aluno com dificuldades de aprendizagem
Os quatro pilares da educação e o trabalho do professor
 
Indivíduos que apresentam altas habilidades/superdotação são dotados de:
Aptidão acadêmica específica
Capacidade de pensamento criativo e produtivo
Capacidade de liderança
Capacidade talentosa em especial para artes e psicomotricidade
O aluno portador de altas habilidades/superdotação necessita de um atendimento especializado que pode ser oferecido na rede regular de ensino, pois por apresentar facilidade em executar tarefas que alguns alunos ditos normais não possuem, ele, o superdotado, na maioria das vezes é taxado como Gênio e o melhor, pois o educador inconscientimente deixa transparecer e esse aluno passa a frustrar-se e até mesmo é excluído do grupo.
Existe um amparo legal para que esse aluno:
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL -LEI DE Nº 9394/96 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
PARECER CNE/CEB N] 17/2001. Brasília CNE/CEB
No artigo 24 da LEI há o amparo a Educação Básica- (Educação Infantil- Fundamental e Médio)
A educação básica nas modalidades de ensino fundamental e médio. Deve ser organizada de acordos com os seguintes critérios
 (...) V - a verificação do rendimento escolar observará e possibilitará o avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado.” E no Art. 59 nos adverte que  “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: (...) II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados”.
A resolução de nº 02 de 11 de setembro de 2001 define no artigo 3º, "educação especial como modalidade de educação escolar, o referido artigo ressalta a importância de assegurar recursos e serviços educacionais especializados com o intuíto de apoiar, complementar e suplementar e em alguns casos, fazer uma substituição de serviços educacionais comuns, de maneira que venha garantir a educação escolar, promovendo desenvolvimento de potencialidades dos educandos."
O Art. 5º, deixa implícito que “educandos com necessidades educacionais especiais são os que, durante o processo educacional, apresentam: (...) inciso III – altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os conduz ao domínio e agilidade em conceitos, procedimentos e atitudes”. O Art. 8º pontua que: “As escolas da rede regular de ensino devem oferecer meios para prever e prover na organização de suas classes comuns: (...) serviços que viabilizem apoio pedagógico especializado direcionados às salas de recursos, competência do professor especializado em educação especial, com a finalidade de realizar a complementar e/ou suplementar o curriculo, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais específicos”.
O educador pode contar com as contribuições do NAAH/S para complementar e encontrar respaldo para um bom atendimento ao aluno com altas habilidades/superdotação.
Vale ressaltar que para termos êxito no trabalho comesses alunos se faz necessário que sejamos professores pesquisadores. O autor Renzulli trazgrandes contribuições, fala dos três anéis da superdotação.
Enfim, quando o educador tem compromisso com educação está sempre a procura de teorias que aprimorem sua prática, portanto, leia, leia e leia. Pois o nosso saudoso Freire pontua que: "A leitura de mundo prescede a leitura da palavra".
O disléxico necessita de um atendimento diferenciado, após o diagnóstico da DISLEXIA, dado por uma equipe multisisciplinar, composta por profissionais como psicólogos, psipedagogos, fonoaudiólogo, neurologistas e oftalmologistas. O educador deve ser sensível, adaptar o conteúdo de acordo com o nível dos disléxicos, compreender que os alunos com dislexia têm facilidade de distrai-se. Vale ressaltar que o professor não deve se preocupar com o tempo e optar pela prova oral, pois os disléxicos assimilam a oralidade com mais facilidade. De acordo com Teles (2004 apud PRADO & ALIOTO, p. 4)

[...] para aprender a ler é necessário ter uma boa consciência fonológica, isto e´, o conhecimento cinsciente de que a linguagem é formada por palavras, as palavras por sílábas, e as sílabas por fonemas e que os caracteres do alfabeto representam esses fonemas.

Sendo assim, o aluno disléxico tem dificuldade para ler e escrever porque não atingiu o processo da construção de Consciência Fonológica. A Consciência Fonológica é a capacidade que o indivíduo tem de identificar o grafema do fonema, ou seja, ele distingui som da letra.
Existem atividades que facilitam a aprendizagem do aluno que tem dislexia, vejamos a seguir:

As atividades multissenssoriais favorecem a aprendizagem dos disléxicos, essas atividades envolvem os orgãos do sentido como visão, audição, tato e sinestésico. Através da visão o aluno percebe a  forma ortográfica da letra ou palavra, através da audição ele percebe o processo fonológico, através do tato e sinestésico ele oerceberá o traçado da letra. A atividade espelhada também é muito recomendada, pois ela torna a aula divertida e faz com que os alunos léxicos compreendam as dificuldades dos disléxicos. Essa atividade funciona da seguinte forma:
O professor escreve ma palavra no quadro e posiciona um espelho ao seu lado, a palavra escrita será vista no espelho de forma contrária, o educador pode explicar aos alunos que na visão do disléxico a palavra escrita no quadro na ordem correta é representada dessa forma, ou seja, de forma contrária. Ex: a palavra DISLEXIA é vista da seguinte maneira. IAXELSID.
Isso ocorre devido a desordem no  Hemisfério direito e esquerdo do cérebro. Segundo a medicina o cérebro humano possui dois hemisférios um responsável pela aprendizagem da escrita e o outro responsável pela aprendizagem da leitura, quando há essa desordem o aluno é condsiderado disléxico.
Alguns sinais da dislexia:
Dificuldade de lateralização e espaço-temporal como identificar a sua direita e esquerda
Memória de curto prazo, ou seja, se esquece com facilidade
Trocas, omissões, e inversões de letras e números, entre outras...
Segundo a ABD( ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA) o termo dislexia significa:

Distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico.[...] A dislexia é apreesntada em várias formas de linguagem, frequentemente incluídos problemas de leitura, em aquisição e capacidades para escrever e soletrar. (AAOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA, 2000, P. 12).
DISLEXIA

O problema da dislexia tem causado grandes polêmicas na rede de ensino e nas salas de aula, onde, muitos professores na maioria das vezes, por falta de conhecimento, têm a diagnosticado de forma incorreta e taxam os alunos Disléxicos como preguiçoso, excluindo-os das salas de aula e até mesmo do convívio social. Portanto diagnosticar, conhecer e intervir se faz necessário.
A dislexia nada mais é do que um transtorno caracterizado pela dificuldade que o indivíduo apresenta em aprender soletrar, ler e escrever. As letras ficam dançando em sua mente e ele acaba trocando, não só letras como também os números.
Cabe ao educador observar atentamente todos os seus alunos, fazer registros e os encaminhar a uma equipe multiprofissional formada por Pedagogos, psicopedagogos, piscólogos, fonoaldiólogos para uma melhor avaliação e diagnóstico.
Durante o pré-escolar não se dá o diagnóstico porque o aluno ainda não está alfabetizado, mas alguns comportamentos deve ser registrado para serem lançados na ficha individual desse aluno e acompanhá-lo nas séries posteriores, só a partir do 1º e 2º ano o problema da Dislexia é totalmente desvendado. O professor precisa está atento a algumas atitudes de alunos que apresentam quadro de dislexia, pois eles têm o hábito misturar-se aos que se dizem disléxicos e dificultam assim o trabalho do professor, mas se faz necessário que estejamos atentos a todos os movimentos que os alunos fazem dentro e fora da sala de aula como nas atividades extra-classe por exemplo: recreação, educação física, informática enfim a todas as atividades que não se dizem respeito a sala de aula e inclusive ao comportamento do aluno no seu cotidiano. Isso pode ser feito através da colaboração dos pais e/ou reponsáveis, pois a parceria de ambas as partes é de fundamental importância.
Alguns sinais de Alerta
Na Pré-Escola, como já citei no início, não é possível avaliar com segurança o aluno disléxico antes do 1º ano, ele ainda não é alfabetizado, mas se ele apresentar alguns dos sintomas abaixo, deve ser observado com atenção para um possível diagnóstico.
Imaturidade no tratamento com os outras crianças
Atraso no desnvolvimento visual, da fala e da linguagem
Dificuldades em aprender rimas e canções
Fraco desenvolvimento da coordenação motora
Dificuldades na montagem de quebra-cabeças
Falta de interesse por livros
A partir do 1º ano
Se a criança vem apresentando sinais que serão citados abaixo se faz necessário uma avaliação conjuntajunto aos coordenadores pedagógicos, psicopedagogos e psicólogos fazendo-se necessário a um encaminhamento de um especialista
Dificuldades visuais e de coordenação motor
Probreza no conhecimento referente à rimas e vocabulário
Dificuldade na leitura e na escrita
Dificuldades em copiar de livros ou de lousas
Dificuldades no manuseio de mapas e dicionários
Confusão em posição como por exemplo: direita e esquerda
Dificuldades matemáticas, desenhos geométricos ou decorar sequências
Desatenção, dispersão,desorganização geral e atrasos na entrega de tarefas
Problema de conduta e depressão
      A avaliação deve ser diagnóstica, formativa, individual e coletiva de acordo com as dificuldades do aluno.
      Todas as avaliações citadas acima dá-se através de observações do educador mediante a desenvoltura de cada educando. Na avaliação diagnóstica o educador descobre a dificuldade de aprendizagem e sua causa, fazendo isso ele vai intervir, buscando meios para solucionar o problema. Nunca deve-se taxar o aluno como fraco ou forte, nem separá-los dos demais.
      A avaliação formativa é aquela que se dá através de registros das participações do aluno nas atividades tornando-o capaz de comprender com exatidão o que se pede promovendo-o para séries posteriores. Na  avaliação individual o educador aproveita para dá uma atenção especial ao aluno com dificuldade de aprendizagem e a coletiva  ocorre em conjunto, através de questionamentos orais o educador é capaz de avaliar toda a turma ao mesmo tempo.